Anavilhanas (14/4)
(see english below)
Depois de 6 dias em Manaus, finalmente chegamos em Novo Airão. Passamos rapidamente pela cidade e em seguida fomos levadas de barco ao hotel que está nos apoiando, Anavilhanas Jungle Lodge. Nesses primeiros 5 minutos de travessia, já pudemos sentir a beleza natural da região: a cor escura e avermelhada das águas do rio Negro e a grande quantidade de ilhas, compridas e com uma massa de vegetação muito vede, densa e alta. Chegando no hotel, a mesma impressão positiva: as instalações construídas como cabanas de madeira, de visual simples e agradável, com materiais naturais; o serviço correto e discreto; e a organização de pequenos detalhes que dão charme ao atendimento. Por exemplo, os quartos são identificados com nomes de animais da fauna amazônica. Na hora das refeições, as mesas do restaurante são reservadas para cada quarto e identificadas por uma pequena escultura em madeira do animal correspondente. Nosso quarto é o tamanduá.
Ao longo da tarde separamos alguns materiais da floresta: sementes de formas variadas e uma fruteira feita de material colhido do chão, uma casca de palmeira que carrega os frutos da planta. Mais tarde, participamos de um passeio de barco para ver os animais da floresta em seu habitat natural, um verdadeiro safári, só que noturno! O guia e o barqueiro, usando apenas uma lanterna potente, conseguem ver coisas que nós jamais veríamos. O guia vai apontando o facho de luz para a mata, enxerga os animais e nos aproximamos, passando no meio do igarapé, já que é época de cheia. Vimos bem de perto uma aranha caranguejeira; uma preguiça jovem e pequena, toda enrolada, pendurada de ponta-cabeça num galho; quatro ou cinco filhotes de jacaré, de uns 50 a 60 centímetros de comprimento; uma cobra enrolada no galho de uma árvore; um porco-espinho correndo bem no alto da copa de outra árvore; uma preguiça grande, adulta, bem no alto, acomodada entre dois galhos. Outro momento impressionante foi quando ficamos com o barco parado, num meandro do rio cercado de mata, com as luzes apagadas, apenas ouvindo os sons da floresta… sensação arrepiante.
—
After 6 days in Manaus, we finally arrived at Novo Airão. We passed very quickly through the city and went to a small harbor, where we were taken to the hotel which supports us, Anavilhanas Jungle Lodge. In those 5 minutes of boat trip, we already could notice the natural beauty of the place: the dark, reddish color of the Negro river water and the huge amount of long islands with very green, tall and dense vegetation. In the hotel we had the same positive impression: the buildings are wooden lodges made out of natural materials, with a simple yet very cozy visual; the service is correct and discrete; and the organization gives a lot of charm to the attendants. The rooms, for example, are identified by the names of local animals. The tables of the restaurant are reserved for each room and the host identifies it by the small wood statue of the room’s animal. Our room is the tamanduá.
In the afternoon we separated some Forest materials we found: some seeds with strange shapes and a totally natural fruitbowl. Later on, we took part in a boat expedition to see th forest animals in its natural habitat, actually a real safari, but at night! The guide and the boat man have just a good flashlight and with it they can see things we would never see. The guide points the light to the trees, he sees the animals and we get closer. We could see one big spider, two slots, four or five alligators, one porcupine, some night birds and a big snake. A very impressive moment was when they stopped the boat in small part of the river surrounded by trees: with the lights off we could only hear the loud sounds of the forest…